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Sindipetro se reúne com novo gerente geral da UO-ES

A direção do Sindipetro- ES se reuniu, nesta quarta-feira (23), com o novo gerente geral da UO- ES, Ricardo Pereira Morais. Ele entrou no lugar de José Luiz Marcusso que agora está na gerência executiva de recursos humanos da companhia.
A reunião durou cerca de uma hora e o coordenador-geral do Sindipetro-ES, Paulo Rony Viana, fez um breve relato de como estão as relações de trabalho com os gestores das unidades no Espírito Santo, pontuando a falta de diálogo de algumas gerências que de forma arbitrária têm adotado medidas que impactam muitas vezes significativamente na vida do trabalhador.
As ocorrências de acidentes nas plataformas, em decorrência das constantes falhas de segurança, foi outro ponto tratado durante a reunião. Viana ressaltou a necessidade de mais transparência na relação com o trabalhador nos momentos de crise.
Os diretores Wallace Ouverney e Rodolfo Martins que atuam na P- 58 frisaram que é preciso mudar com urgência as práticas gerenciais nas unidades para proteger a vida do petroleiro. A UO-ES está indo na contramão do cumprimento dos padrões de segurança. Também denunciamos o assédio moral da gerência que se tornou prática comum, após a última greve, em novembro de 2015.
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Ricardo Morais disse que “não pode haver dúvidas” de que o grande pilar da gestão será a segurança e que vai trabalhar pelo diálogo para evitar radicalismos. “Estou há 45 dias no Espírito Santo, tomando pé da situação e aberto a ouvir as demandas do Sindicato. Não me agrada o radicalismo, vim para cuidar da segurança, da produção e da gestão de pessoas. De fato, precisamos melhorar os resultados da segurança e vamos nos empenhar para isso”, explicou Morais.
Sobre os “boatos” de esvaziamento do Edivit e a transferência do CPD para o Rio de Janeiro, questionamento feito pelo diretor Valnísio Hoffman, o novo gerente geral não quis adiantar ainda o que está sendo planejado, mas esclareceu que será necessário readequar o espaço físico e que a venda de algumas áreas não está descartada para equilibrar as finanças da empresa. Morais ressaltou ainda que a prioridade da direção é priorizar investimentos onde “dá mais óleo”.
 
 
 
 
 

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