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Nota de Apoio à Greve dos Caminhoneiros

 
A responsabilidade pelo aumento nos preços dos combustíveis está no Governo golpista e na política de desmonte da Petrobrás.  A política de refino do governo Michel Temer tirou o foco da Petrobrás do abastecimento nacional e tornou o preço dos derivados flutuantes. As mudanças, algumas vezes diárias, passaram a seguir o preço do barril internacional sem qualquer proteção ao consumidor e preocupação com o desenvolvimento brasileiro. 
Desde segunda-feira (21), mais de 300 mil caminhoneiros estão em greve, permanecendo parados, com seus caminhões, nas estradas do Brasil. Setores automobilístico e de alimentos já sentem os efeitos da greve. Em muitas cidades do Brasil a exemplo do Recife e Rio de Janeiro, a frota de ônibus foi reduzida por causa do  desabastecimento de combustível.  O Sindipetro-ES vem a público externar total solidariedade e apoio aos caminhoneiros que, de forma corajosa, deflagraram essa greve contra o aumento abusivo do preço dos combustíveis.
Após a mudança da política de preço, que segundo Pedro Parente, seria benéfica para o Brasil, as importações aumentaram. Só em janeiro e fevereiro elas cresceram 65%, segundo dados do próprio governo. O povo já sentiu o aumento dos preços do gás de cozinha, gasolina e diesel. De julho de 2017 para cá o preço da gasolina e do Diesel nas refinarias aumentaram 59%. Porém ao invés da Petrobrás aumentar sua produção para reduzir o preço para povo brasileiro, ou mesmo para aproveitar o preço mais alto e aumentar o caixa da empresa, acontece o efeito contrário. Eles estão reduzindo a produção nacional de 95% para 75%, facilitando que empresas estrangeiras concorrentes a Petrobrás entrem no mercado nacional.
Neste mês foi anunciada a privatização de quatro refinarias (Rlam-Bahia, Refap-RS, Abreu e Lima –PE e Repar –Paraná). Muda-se a política de preço da Petrobrás, reduz a produção nacional já instalada, aumentam-se as importações e anuncia o inicio da venda das refinarias já construídas pela Petrobrás. Essa é a política de abastecimento do governo Michel Temer implementada pelo Pedro Parente para justificar a privatização da Petrobrás.
A redução dos preços dos derivados de petróleo é um dos eixos da greve que os petroleiros aprovaram para barrar o desmonte do Sistema Petrobrás, e pode ser deflagrada a qualquer momento.  Na pauta do movimento paredista constam também a retomada da produção das refinarias, o fim das importações de combustíveis e a luta contra a privatização do Sistema Petrobrás.
Por uma política de preço de derivados de Petróleo com foco no desenvolvimento nacional Apoiamos a paralisação dos caminhoneiros contra o aumento do Diesel.
 
 
 

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