Mais uma vez: trabalhadores da P-58 sofrem com surto de COVID-19 a bordo

 
Nessa última semana, um trabalhador relatou sintomas para a enfermeira, que contactou o médico em terra e este veio a liberar para o trabalho o colega que relatou sintomas. Dias depois, esse trabalhador desembarcou, faz o teste PCR e o resultado foi positivo para COVID-19.
O Sindipetro-ES reconhece que alguns avanços ocorreram após as solicitações dos sindicatos, nas reuniões da EOR nacional. Porém, alguns desvios e procedimentos errôneos, como o relatado acima, continuam acontecendo. Essa conduta pode ter contaminado vários colegas. O médico não tem bola de cristal e não tem condições de fazer diagnóstico por telefone.
Vale destacar que não é a primeira vez que essa conduta errônea ocorre. Já teve outra situação que o trabalhador ficou na área, mesmo com sintomas, e depois foi testado positivo para COVID-19. Isso é inaceitável num ambiente confinado. Coloca-se em risco a vida de todos os contactantes.
Por que não pecar pelo excesso de zelo à saúde dos trabalhadores e adotar uma conduta de precaução, para não contar com a sorte?!
Além disso, alguns trabalhadores terceirizados estão em regime de trabalho intermitente e só recebem se embarcarem. Isso pode gerar omissão de sintomas, por medo de não terem salário.
Não adianta a gestão ter um discurso bonito, mas na prática ser omissa e negligente com essa terrível doença.
Aproveitamos a oportunidade para sugerir as seguintes melhorias:
▪ Transporte para todos os trabalhadores, independente do domicílio
▪ Torneiras automáticas (sensor)
▪ Proibir conversas no refeitório
▪ Uso de luvas descartáveis para manuseio de temperos e talheres.
E solicitamos reunião urgente para tratar desse lamentável episódio.
SINDIPETRO-ES EM AÇÃO!