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Informe FUP: Petroleiros e Petroleiras rumo à greve

O Brasil vive tempos sombrios, o GOLPE semeou o ódio, aflorou o fascismo, rasgou a CLT, está entregando nosso petróleo e nossa água, rasgou a Constituição e fez o primeiro preso político pós 64: Luiz Inácio LULA da Silva.
Assim como na ditadura, mais uma vez as forças antidemocráticas e antipovo, querem destruir a Petrobrás, com o mesmo discurso de sempre: combate à corrupção. Em menos de dois anos já foram privatizados 29 ativos do Sistema Petrobrás, durante a gestão golpista de Pedro Parente, como é o caso da Liquigás Distribuidora S.A., Parque das Conchas, Campos de Roncador e Lapa, as Sondas P-03, P-10, P-14, P-17, P-23, P-59, P-60, Carcará, Petroquí- micaSuape, as Térmicas Rômulo Almeida e Celso Furtado, Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e Petrobras Gás S.A. (Gaspetro). E mais 20 estão em fase final de negociação, como as Fafens, a PBIO, Campo de Baúna, campos terrestres, campos em águas rasas e a Transportadora Associada de Gás S.A. (“TAG”).
Não são apenas ativos que estão no plano de privatização, o desmonte também prevê o sucateamento e desvalorização das plantas. A redução de efetivo no período de 2014 a 2017 foi de quase 270 mil trabalhadores a menos no Sistema Petrobrás. Foram mais de 23 mil empregados próprios e quase 240 mil terceirizados. Agravando o número de acidentes de trabalho. Além de a empresa já ter anunciado a pretensão de voltar a ter a multicarreira, que no passado levou o trágico acidente da P-36.
Nessa linha, com a resolução 23 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que “Estabelece diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados”, os novos empregados não terão mais acesso ao benefício da AMS. E os antigos podem perder o benefício no curto prazo como prevê seu Art. 17, onde diz que “as empresas que estiverem operando seus benefícios de assistência à saúde em desacordo com o previsto nesta Resolução deverão se adequar em até quarenta e oito meses”.
Outro descaso com os trabalhadores é o processo desumano que está sendo o Plano de Equacionamento da Petros. Onde os trabalhadores que dedicaram e arriscaram suas vidas por anos à empresa, estão tendo que pagar caro sem nem uma justificativa plausível para tal desconto. A prisão de Lula é uma peça no jogo, dentro de um pacote de maldades contra a classe trabalhadora. Junto disto, estão as privatizações, as demissões e a entrega das riquezas para o mercado internacional. Para o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, a prisão do Presidente Luta representa a perda de 13 anos de conquistas. “Os golpistas estão acabando com nossa soberania, e fizeram tudo isto com Lula solto. Imagine agora com ele preso, o que serão capazes de fazer com nosso país e com a classe trabalhadora?”. E convocou a categoria para o embate: “venha para luta junto conosco, não existe saída individual para este problema”.
Os petroleiros dos Sindicatos filiados à FUP estiveram em Curitiba esta semana para traçar novas estratégias de luta e garantir a democracia no país. O Conselho Deliberativo indicou que os petroleiros e petroleiras vão continuar mobilizados na cidade, para participar da vigília montada no acampamento Lula Livre, nas proximidades da Polícia Federal. Também participarão das atividades nacionais do Congresso do Povo, organizado pela Frente Brasil Popular.
Além das mobilizações que já estão acontecendo em nível nacional, agora é hora da categoria participar desta luta que é de todos, mas principalmente dos petroleiros que estão no centro do golpe com o desmonte da Petrobrás, a venda de seus ativos e da entrega dos Pré-Sal ao mercado estrangeiro.
Seguindo o indicativo do Conselho Deliberativo, serão realizadas assembleia entre os dias 30/04 e 12/05 para aprovar a greve nacional contra as privatizações do Sistema Petrobrás e retiradas de direitos dos trabalhadores próprios e terceirizados, além da defesa da democracia e contra a prisão política de Lula. As setoriais locais iniciam na próxima segunda, 16/04. A direção da FUP e seus Sindicatos elaboraram um manifesto a ser distribuído para toda a categoria para denunciar aos petroleiros e a toda sociedade o que está sendo feito pelos golpistas com a maior empresa do Brasil e sua força de trabalho.

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