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Botijão de gás por R$ 40, em São Mateus, nesta quinta (13)

 
Os moradores de São Mateus, no Norte do Espírito Santo, terão a oportunidade de conseguir comprar gás de cozinha por R$ 40, o botijão, nesta quinta-feira, dia 13 de fevereiro. A diferença no valor do botijão de gás será custado pelo Sindipetro-ES, o que vai permitir que o produto seja vendido a R$ 40 para os 100 primeiros que chegarem no local da ação, que está prevista para começar às 8 horas, em frente à portaria da Base 61, a sede da Petrobrás na cidade, que fica localizada no Km 67,5 da BR 101.
Depois do sucesso na venda de gasolina e de diesel, com desconto de R$ 40, por motorista atendido; a categoria resolveu voltar a apresentar para a população de São Mateus que também é possível vender gás de cozinha a preço justo, para a população. Cada botijão de gás vai sair por R$ 40. É isso mesmo!
“Esse é o valor que os petroleiros defendem como sendo o preço justo a ser cobrado da população. O problema é que o Governo Federal obriga a Petrobrás a seguir a política de preços do mercado internacional, que é atrelada ao dólar,  beneficiando as empresas estrangeiras às custas da população Brasileira”, defende o coordenador interino do Sindipetro-ES, Valnísio Hoffmann.
Importante!
Para conseguir comprar o gás por R$ 40 é preciso ficar atento às regras. Lembrando que serão apenas 100 botijões vendidos nesse preço.  Ou seja, somente os 100 primeiros que chegarem ao local vão garantir a compra do botijão por R$ 40 (com o restante sendo custeado pelo sindicato). E, para organizar, o Sindipetro-ES vai distribuir senhas, por ordem de chegada, a partir das 8 horas.
Será vendido um botijão por família, sendo necessário levar o comprovante de residência. O botijão a R$ 40 não será vendido para fins comerciais (a exemplo de bares, restaurantes e afins, ou revenda); e é obrigatório levar um botijão vazio, para que seja possível efetivar a venda.
Lembrando que a ação vale para moradores de São Mateus (não esqueça o seu comprovante de residência) e que o pagamento será somente em dinheiro.
Confira as regras
– Um botijão por família (levar comprovante de residência)
– Não será vendido para fins comerciais (bares, restaurantes e afins e revenda)
– Obrigatório levar botijão vazio
– Senhas serão distribuídas por ordem de chegada (a partir das 8h)
– Somente moradores de São Mateus/ES
– Pagamento em dinheiro
Ato Público
O Sindipetro-ES decidiu fazer a ação da venda do botijão de gás a R$ 40, em São Mateus, porque a Petrobrás informou, no final de 2019, que pretender fechar o setor administrativo dela, na cidade. A Base 61 vai sofrer com demissões. A previsão é de que 2 mil famílias da região sejam atingidas, com essa mudança; o que também atinge, diretamente, os setores de comércio e de serviço de São Mateus. Toda a cidade vai sair perdendo caso a Petrobrás cumpra com o prometido.
Por isso, além da venda do gás a R$ 40, também haverá, nesta quinta, dia 13 de fevereiro, um Ato Público contra o Fechamento da Base 61, a sede da Petrobrás em São Mateus. Toda a categoria petroleira vai estar em frente à portaria principal da unidade, a partir das 7 horas. No ato, ainda haverá aula pública do economista aposentando da Petrobrás, o senhor Cláudio Oliveira, que vai falar sobre a política de preços de combustíveis adotada pela companhia, e os motivos que fazem o gás, a gasolina e o diesel serem tão caros, em nosso país.
“Contamos com o apoio da população para nos ajudar a lutar contra o fechamento da Base 61. A Petrobrás chegou a nosso Estado por São Mateus, e agora quer fechar a unidade administrativa da cidade. São 2 mil famílias prejudicadas, além de comércios, serviços e outros setores da economia do município. Nós não podemos permitir que isso aconteça. Nossa luta é legítima”, salienta Hoffmann.
Greve
As duas ações fazem parte do movimento de Greve Nacional dos Petroleiros, iniciado dia 1º de fevereiro. Até o momento, cerca de 20 mil trabalhadores de mais de 100 unidades da Petrobrás já aderiram a greve, em 13 estados do país.
O movimento é legítimo! Já são 12 dias de greve, e os petroleiros seguem mobilizados em todo o país, cobrando a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), previstas para terem início na sexta-feira (14), e exigindo o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
 

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