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Ato contra a venda dos campos terrestres nesta sexta-feira (18)

Convite à Unidade Contra a Privatização e Desmonte do Sistema Petrobrás
A Petrobrás é fruto de uma das maiores campanhas sociais da história brasileira “O Petróleo é Nosso”. O DNA do petroleiro são as lutas sociais em torno de objetivos de interesse do nosso povo. Porém, nossa organização como classe passou por diversos momentos, cada um de uma certa forma, dialogando com o que ocorria na sociedade brasileira.
Após um longo período de resistência, do combate à ditadura civil-militar e ao liberalismo nos anos 2000, a pluralidade de movimentos que se mantiveram unidos em torno dos inimigos comuns se fragmentou, principalmente após a chegada do PT ao governo federal. No caso dos petroleiros, as divergências sobre a repactuação e Petros2, podem ser consideradas como a gota d’agua para a saída dos 5 sindicatos da FUP em 2003.
De lá pra cá, as posições têm sido distintas tanto em assuntos corporativos como em análises mais gerais sobre a conjuntura da sociedade brasileira. Houve divergências sobre PCAC, Petros, Regramento da PLR, Vigência do ACT por 2 anos, criação da lei de Partilha, luta contra o Golpe e defesa da democracia, entre outras. Concorremos uns contra os outros em eleições sindicais, da Petros e CAs, assim como temos posicionamentos divergentes nas eleições municipais, estaduais e federais. Inclusive com posicionamentos diferentes entre os sindicatos não filiados à FUP, das oposições e até entre as diversas correntes que compõem um mesmo sindicato. Porém, uma bandeira se manteve comum: a importância da Petrobrás estatal e integrada.
O PNG 2015/2019 , reforçado pelo PNG 2017/2021, representou uma mudança de projeto da Petrobrás. Prevê a transformação de uma empresa voltada para as necessidades da sociedade brasileira em uma empresa cuja principal missão é gerar valor para os acionistas. Além de pagar a conta do Golpe com a entrega do Pré-Sal, venda de ativos, enxugamento e sucateamento que resultará no desmonte da Petrobrás. Em 1995, o governo do Fernando Henrique estava forte, acabara de ser eleito no primeiro turno, cacifado pela implementação do plano real e mesmo assim não conseguiu privatizar a Petrobrás. Não será um governo ilegítimo, que goza do apoio da mídia e do Congresso, mas não do povo brasileiro, que terminará o serviço.
É justamente por estes motivos que a FUP aprovou uma Moção de Unidade Nacional nas lutas comuns, na defesa da Petrobrás, do Pré-Sal, dos nossos empregos e direitos. A união tem que ser na luta, nas mobilizações. Por isso seria importante termos em mente:

  • Reuniões para discutir as mobilizações contra o esquartejamento da empresa será com representantes de todos os Sindicatos.
  • Nada de ofensas ou críticas a ações passadas, agora é hora de procurarmos o que temos em comum e avançar para organizar a categoria para um enfrentamento que pode ser longo e cruel.
  • É importante o engajamento de todas as direções sindicais no objetivo de deter o sucateamento da empresa.
  • As direções sindicais demonstrando maturidade de unirem nessa hora de desmonte da Petrobras será mais um estímulo para a categoria aderir a luta. 5
  • A união de todos os petroleiros será nossa maior força.

De antemão, já convidamos cada um dos 5 sindicatos a se somarem aos 13 sindicatos filiados à FUP em um ato no dia 18/11 no Edise, dia em que a Petrobrás estará recebendo as propostas para a venda dos campos terrestres.
 
 
Jose Maria Ferreira Rangel – Coordenador Geral
FUP – Direção Colegiada

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