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A alegria e a inteligência não se aposentam

 
Quando a Telma Matos entrou para o nosso time, existia pouca coisa além da areia das praias nas paragens capixabas. Quando prestou o concurso em 1975, ela dividia o tempo em dois empregos, um na Rede Tribuna e outro no IBGE.
Contrariando os conselhos dos amigos que diziam que só entrava para a Petrobrás quem tinha o famoso “pistolão”, ela contrariou as expectativas e no ano seguinte já estava por aqui no setor de RH “fiz as provas e dei sorte, graças a deus! Era de graça mesmo.”
Aqui pelo Espírito Santo ela ficou até 79, quando se mudou para Macaé e ficou por lá até por volta de 86. Lá, junto de duas amigas, elas faziam o “trio offshore”, amizade que perdurou por toda a vida. Depois que se aposentou em maio de 1992, passou a desfrutar dos anos dourados viajando pelo Estado, tomando uma cervejinha e curtindo um carteado. Ainda assim, engana-se quem pensa que abandonou as atividades sindicais, tendo até participações voluntárias. Sobre o futuro incerto, ela é enfática “Nas nossas reuniões estamos discutindo tudo o que está por vir. É um momento muito conturbado e precisamos continuar unidos”.
Outro Diretor do Sindipetro-ES, que não deixou a aposentadoria esfriar seus ânimos foi Sebastião Guilhermino dos Santos. Ele entrou para empresa em 1975 e ficou até 1996. Nesses onze anos ele rodou do sul ao nordeste do país, chegando até a fronteira com o Paraguai nessa trajetória.
O que mudou também foram os cargos, ele passou por vários durante o tempo que ficou na casa. “Entrei como praticante de plataforma, depois fui a plataformista, torrista e me aposentei como sondador.”
Para dar conta disso tudo, tinha que ter um cuidado com o condicionamento físico, certo? Pois é, hoje em dia, no tempo livre, o Sebastião se dedica a prática de esportes, algo que ele já gostava desde aquela época. Além disso, o hobby dele é ajudar os outros, por isso se mantém sindicalizado até hoje lutando pelos direitos. “Sabemos que o pré-sal é uma realidade e todo capital estrangeiro está de olho. A China, Estados Unidos, tudo de olho no nosso país.

“Vamos lutar até o final para essa empresa não ser vendida a preço de banana.”

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